Quando o óleo de fritura é usado várias vezes, a temperaturas elevadas
(por volta de 190°C), sofre oxidação, ou seja, absorve oxigénio e pode
formar radicais livres que são responsáveis pelo envelhecimento precoce. Também
pode se formar ácidos gordos devido a mudanças físico-químicas provocadas pela
interação com o ar, o que aumenta sua viscosidade.
A junção desses subprodutos, quando ingeridos pelas pessoas, inibe a
ação de enzimas pancreáticas, diminuindo o ritmo da digestão (é comum a pessoa passar mal
após a ingestão de um alimento frito com óleo que já tenha sido usado várias
vezes). Outro perigo é a formação de substância tóxicas, como a acroleína, que pode
interferir no funcionamento do sistema digestivo e respiratório, causando
irritações nas mucosas, e facilitar o aparecimento de células degenerativas
(cancro).
O óleo deve ser trocado com alguma frequência, porém o tempo de utilização do óleo depende da quantidade de frituras que foi efetuada.
- Formação de espuma ou fumos durante a fritura;
- Escurecimento da coloração do óleo ou do alimento;
- Cheiro e sabor estranhos tanto do óleo como do alimento.
Nunca se esqueçam que deve-se evitar a ingestão de alimentos fritos e dar preferência a alimentos grelhados ou assados no forno.
Agora a pergunta que se gera é:
"Então o que fazer com o óleo já utilizado?"
A solução é o óleão!
O óleão é um equipamento de recolha seletiva destinado à recolha de óleos alimentares domésticos. Poderá estar instalado em áreas protegidas, tanto no exterior como no interior.
O óleo após ser recolhido pode ser aplicado para fabricação de sabão ou utilizado como bio-diesel.