Mais uma das preciosas ajudas dos Chefes prontinhas a sair, sabendo o efeito das diferentes panelas, que utilizamos (caso não tenha lido este artigo clique aqui), saiba agora quais os benefícios que os metais trazem para a nossa saúde e o que prejudica a nossa grande maquina, o nosso organismo.
O nosso organismo é constituído por inúmeras substâncias, como a água, elementos como o oxigénio, gorduras, vitaminas e por incrível que pareça metais.
O nosso organismo é constituído por inúmeras substâncias, como a água, elementos como o oxigénio, gorduras, vitaminas e por incrível que pareça metais.
“Metais
no organismo humano” para algumas pessoas pode ser um conceito estranho, pois
quando pensamos em metais, a primeira imagem que vem à memória é de objetos
inorgânicos, por vezes rígidos, por exemplo o ferro utilizado na construção
civil e nos automóveis ou no mercúrio presente nos espelhos ou termómetros… Contudo,
sem alguns metais a vida humana não existia.
Potássio
Podemos
encontrar o potássio em vários alimentos, por exemplo, nos espinafres, no
feijão preto, nas batatas, este tem como função regular e distribuir a água por
todo o nosso organismo, participar nos processos de regulação das atividades
neuromusculares e na manutenção do equilíbrio ácido-base.
A concentração
de potássio no sangue não deve ultrapassar os 195 mg por litro, sendo que o excesso de potássio provoca poucos sintomas e maioritariamente só se descobre
quando se faz analises ao sangue, este pode causar distúrbios cardíacos,
alterações nas movimentações musculares e confusão mental, podendo o excesso de
potássio ser eliminado através de diálise.
No entanto o
potássio também não deve ser inferior a 148.2 mg por litro, podendo originar
distensão abdominal, cãibras, vómitos, diminuição dos reflexos e dilatação do
coração, sendo mais fácil de tratar quando o potássio está em défice pois basta
ingerir alimentos ricos em potássio, como este pode irritar o aparelho
digestivo, é preferível fornecer os suplementos em pequenas doses diárias.
A necessidade
diária de potássio é de 2000 mg por litro tanto para homens como para mulheres.
Sódio
O sódio
que podemos encontrar no sal de cozinha, tem como função no nosso organismo equilibrar a quantidade de liquido
extracelular, bem como o volume de plasma sanguíneo, em conjunto com o potássio
(osmo regulação), é uma tarefa bastante importante para no nosso corpo.
O sódio
têm bastantes aspetos positivos como por exemplos, é benéfico para o coração e
músculos e ajuda a evitar o cansaço, mas claro só é possível beneficiar destes
quando a sua ingestão é feita de forma saudável, ou seja não ingerir a mais nem
a menos, as recomendações indicam para não exceder 2,4 g de sódio por dia para
um adulto saudável. Isto corresponde a uma colher de chá de sal de cozinha (5-6
g).
O
excesso de sódio no nosso organismo tem varias consequências tais como,
prejudica o bom funcionamento dos rins, favorece o inchaço, e provoca um
aumento do peso.
Para combater
o habito de “carregar” os alimentos de sal é usual utilizar se especiarias que
dão um aroma bastante agradável aos alimentos.
Manganês
Em quantidades saudáveis, o manganês traz bastantes
benefícios ao ser humano, pois atua de várias maneiras no seu organismo, por
exemplo, controlando a atividade dos radicais livres no corpo e os níveis de
açúcar no sangue, e em várias outras coisas.
No entanto, em casos de intoxicação (quantidades exageradas
no organismo) ou de deficiência, as consequências podem ser gravíssimas,
podendo em alguns casos levar até à morte. Sintomas de deficiência incluem
perdas de memória, cãibras severas, problemas oculares, e alguns outros. Os de
intoxicação incluem perdas de memória, alterações de humor, alucinações,
bronquite, e outros.
As melhores fontes naturais de manganês são verduras, arroz
integral, cocos, amêndoas e avelãs, isto porque ajudam a absorver melhor este
mineral.
Níquel
O níquel está presente no ADN, e por isso está presente em
todas as nossas células. Este elemento desempenha um grande papel na absorção
de ferro, ajudando a prevenir condições médicas como a anemia. Para além disso,
participa em várias outras reações químicas importantes que ocorrem no nosso
corpo.
Deficiências de níquel são raras, mas graves. Pessoas em
risco incluem indivíduos com problemas de rins, cirrose, ou deficiência de
vitamina B6. Sintomas incluem infeções no trato urinário, e em casos mais
graves pode causar paralisia acompanhada de inflamação dos pulmões e fígado.
Alguns dos sintomas de intoxicação de níquel incluem reações
alérgicas, problemas digestivos, falha no fígado. Potencialmente, intoxicação
de níquel pode causar cancro no pulmão.
Alumínio
O alumínio é encontrado em produtos de
consumo, natureza e alimentos como, utensílios de cozinha, queijo parmesão e
fundido, alimentos enlatados, pasta de dentes, antitranspirantes entre muitos
outros, mas também está presente em medicamentos, vacinas e cosméticos. Deve-se
consumir diariamente através de alimentos 3-10mg, mas consumimos sempre mais
através de inalações e absorções.
O alumínio em excesso vai trazer
consequências como alterações neurológicas, envelhecimento precoce,
irritabilidade, desregulação do sistema reprodutor, anorexia,
constipação intestinal, náuseas, cólicas abdominais, anemia, osteoporose,
doença de alzheimer, cancro da mama e problemas pulmonares.
Os sintomas
associados á toxicidade do alumínio incluem confusão mental, fraqueza muscular,
dor óssea, convulsões, problemas de fala, lento crescimento em crianças. Os
fatores que aumentam a toxicidade do alumínio são a função renal diminuída,
hemodiálise, beber
ou ingerir substâncias que são ricas em alumínio… entre
outros.
Mercúrio
Pode
ser encontrado em amalgamas dentárias,
peixes e vegetais, no processo de vacinação, entre outros. O mercúrio aliado a outras substâncias pode ser um antioxidante, no entanto, o
mercúrio sozinho no corpo não tem nenhum uso.
Deve se ter em conta a
dose que se ingere. “A ingestão semanal
tolerável provisória estabelecida pela Organização Mundial da Saúde é de 0,3 mg
de mercúrio total.
O mercúrio é perigoso para quem
trabalha com o mercúrio elementar, esses indivíduos expõem-se a vapores extremamente
tóxicos e invisíveis provenientes do metal, os quais são inalados e entram no
seu organismo. A contaminação por mercúrio pode também acontecer por ingestão,
se consumir-mos peixes, crustáceos ou água contaminados.
A um nível mais celular o mercúrio inibe a reparação do DNA,
altera a capacidade das células em
permitir a passagem de materiais através de suas membranas, altera a forma das
moléculas e a atividade das
enzimas, interfere na
transmissão de impulsos nervosos, pode matar a flora bacteriana e contribuir para a propagação de estirpes de
bactérias. A
intoxicação por mercúrio pode provocar bronquite,
salivação excessiva, inchação das glândulas salivares, sabor metálico na boca,
amolecimento dos dentes; irritação cutânea; lesões renais, tremores,
convulsões, vómito, diarreia, alucinações, vertigens, perda de memória,
confusão mental, perda do controle muscular, anormalidades nos reflexos,
efeitos no sistema nervoso e até mesmo morte.
Para saber mais, clique aqui.
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